Haloterapia

A Haloterapia é reconhecida como tratamento complementar ao modelo biomédico certificada pela directiva da U.E. nº CE93/42EEC de produtos médicos podendo ser usada sem limites em qualquer prática médica de qualquer país da U.E.  

 A haloterapia consiste na saturação do ambiente de uma sala ou cabine com partículas de sal ionizado, o que permite à pessoa estar exposta e respirar essas mesmas partículas de sal. As micro partículas inaladas contêm propriedades anti-histamínicas, antibacterianas, anti-inflamatórias e propriedades reguladoras do sistema imunológico. A ionização negativa das partículas promove uma profunda sensação de bem estar e relaxamento.

Esta terapia é recomendada em três áreas principais de doenças e alergias:

Pulmões e doenças respiratórias, como asma brônquica, bronquite crônica, tosse de fumadores, fibrose cística, enfisema, amigdalite, otite média e faringite, tosse, febre do feno, rinite, sinusite e repetidas infecções virais.

Pele e doenças dermatológicas tais como dermatose, eczema e psoríase.

Saúde mental tais como stress, fadiga, depressão e ansiedade.

Nos cristais de sal inalados, encontramos vários elementos beneficiosos para a saúde como por exemplo:

·     Iodo: Que influencia no funcionamento da tiroide;

·     Calcio: Ajuda o organismo a criar resistência e regula a função do sistema circulatório;

·     Magnésio: Tem influência no sistema vascular;

·     Potássio e sódio: altos benefícios para a pele;

·     Selénio: influencia os processos relacionados com o envelhecimento da pele.

Apesar da ação da haloterapia estar centrada no sistema respiratório, imunológico, na pele e sistema nervoso, é também um grande aliado da beleza pela ação que tem na pele e cabelo.

Pelas características anti-inflamatórias do sal, tem também efeitos na redução de dores fisicas causadas por artrite e tendinite.

Idade aconselhada

Todas as idades são indicadas para a Haloterapia, desde os 6 meses de idade. Existem resultados muito positivos para o sistema respiratório em bebés com menos de 1 ano de idade

Haloterapia no Desporto

Muitos estudos científicos já comprovaram a eficácia deste método em doenças respiratórias, dermatológicas e mentais (fadiga, stress e depressão). Está também comprovada a sua alta eficácia na melhoria do desempenho dos atletas .

Existem condições respiratórias conhecidas e limitações pulmonares que afetam altamente o rendimento dos atletas, tais como:• Obstrução do fluxo aéreo e consequente redução conduzindo a um fraco desempenho;• Aumento da resposta brônquica;• A exposição a alergénicos e inalação de outras partículas indesejadas;• Doenças respiratórias e doenças como asma, alergia, inflamação das vias respiratórias. Da mesma forma, padrões respiratórios inadequados levam a ::• Limite de troca de oxigénio• Redução da resistência e do desempenho.• Aumento da produção de ácido láctico que deixa o atleta com dor muscular residual• Aumento da desidratação• Aumento da ocorrência de cãibras• Tempo de recuperação• Aumento da ansiedade• Diminuição a concentração• Aumento da probabilidade de lesão em treino e competição• Diminuição dos níveis de energia• Contribuição para os padrões do sono deficientes.

 Desta forma, as sessões de Haloterapia servem para:

• Para limpar o muco das vias respiratórias, removendo obstrução do fluxo de ar• Para melhorar mecanismo de depuração dos mucos seja em asmáticos ou indivíduos saudáveis• Para o equilíbrio líquido das vias respiratórias• Para determinar os efeitos anti-inflamatório e bactericida• Para reduzir a reatividade brônquica• Para melhorar a função pulmonar• Para ajudar a limpar as partículas inaladas indesejadas dos pulmões. Sendo um tratamento livre de drogas, para asma, bronquite e sinusite, a integração da terapia com sal pode levar a maior função pulmonar e melhor desempenho, bem como à prevenção e tratamento de doenças respiratórias dos atletas.

Para os atletas e para os não atletas as indicações são:

• Asma• Estética da pele• Complicações da pele como Psoríase• Bronquite crónica• Problemas de ouvidos• Falta de ar, aperto no peito• Pneumonia após a fase aguda• Doença brônquica• Chiadeira• Tosse de fumador (incluindo fumo secundário)• Tosse com expetoração viscosa que descarregam com dificuldades• Tosse seca, paroxística, com taxas distante• Estertores secos (principalmente com tom baixo), alterando sua localização durante a auscultação• Edema da mucosa• Constipações e gripe• Frequentes doenças agudas do trato respiratório• Rinossinusopatia• Faringite• Síndrome de sensibilidade multi-químicas• Sinusite / inflamação dos seios• Febre do feno, garupa• Infecções respiratórias• Tosse (sobretudo à noite ou após o exercício)• Alergias respiratórias de poluentes industriais e domésticas• Adenóide, rinite, amigdalite